Historia da Música: “Vem quente que eu estou fervendo”

Esse foi um grande sucesso da Jovem Guarda, lançado no álbum Tremendão de Erasmo Carlos, no ano de 1967.

A canção foi composta por Carlos Imperial e Eduardo Araújo.

Essa dupla já havia tido uma polemica na canção “O Bom”, onde Eduardo Araújo, além de parceiro compositor, foi o cantor que lançou o sucesso. Entretanto, no momento do registro da autoria, Imperial “esqueceu” de mencionar o nome de Eduardo, passando a ser o único autor da música.

Mas por hoje, vamos ao sucesso “Vem quente que eu estou fervendo“.

Consta que: “Imperial teve seu nome envolvido, junto com o do apresentador Luiz de Carvalho e de celebridades da Jovem Guarda, em escândalo de corrupção de menores associado ao uso das garçonnières de Imperial para orgias sexuais.Dias depois de dar sua versão do caso ao juiz Alberto Augusto Cavalcante de Gusmão, Imperial teve sua prisão decretada, e seu programa na TV Rio foi cancelado. Imperial e Eduardo Araújo buscaram abrigo na fazenda de Araújo em Joaíma enquanto não obtinham a revogação da prisão; lá compuseram “Vem quente que eu estou fervendo“. (fonte Wikipédia).

Desde o seu lançamento, a música já teve diversas gravações, inclusive por Raul Seixas, no album Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock!, no ano de 1973.

Vamos curtir e compartilhar a gravação original de Erasmo Carlos.

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Outra pérola de Imperial

Vanusa A canção foi lançada e gravada em 1967 pela saudosa Vanusa.

Foi, sem dúvida, seu primeiro sucesso.

Vanusa fez parte dos últimos anos do “movimento” da Jovem Guarda, mas apareceu para o grande público pelo primeira vez no programa O Bom, de Eduardo Araújo, na extinta TV Excelsior de São Paulo.

O sucesso que vamos curtir hoje é: “Pra Nunca Mais Chorar” , composição de Eduardo Araújo e Carlos Imperial.

A música também foi gravada em 1968 por José Roberto, outro cantor do tempo da Jovem Guarda.

Vamos curtir e compartilhar.

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Barão cantando Imperial

Album Esse grande sucesso, do tempo da Jovem Guarda, foi composto por Carlos Imperial e Eduardo Araújo, lançado no no álbum O Tremendão, de Erasmo Carlos, em 1967 (você pode ver a postagem com a gravação original, clicando aqui).

Outros cantores também gravaram a canção, entre eles: Raul Seixas, Leo Jaime e Barão Vermelho. Além de outras regravações, em ritmo de funk, lamentáveis.

Mas hoje vamos curtir e relembrar a gravação feita pelo grupo Barão Vermelho, em 1996, em seu Álbum. Este foi o décimo disco da banda, onde todas as faixas são versões cover. Com um arranjo bem interessante.

A gravação do Barão Vermelho fez parte da trilha sonora da novela Anjo de Mim, da TV Globo, em 1996/1997.

Vale a pena relembrar, curtir e compartilhar.

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Calypso Rock

The Snakes Ontem, para ajudar a passar o tempo dessa “quarentena” em que os chineses nos meteram, fui assistir ao filme do Simonal, o mais novo, lançado neste ano.

Apesar de algumas diferenças com a realidade na época, o filme agrada, mas não dá o devido valor a esse verdadeiro Showman.

Para quem assistiu ao outro filme, “Ninguém sabe o duro que dei”, juntando e mesclando os dois, você pode tirar uma boa impressão da vida desse maravilhoso artista.

A mídia e toda e a classe artística se portaram de forma covarde e preconceituosa, acabando com a carreira do maior cantor que o Brasil já teve.

Mas, vamos de volta a música de nosso post de hoje: “Calypso Rock”. Uma canção de autoria do saudoso Carlos Imperial, que aparece retratado no filme em questão.

O hit, no filme, é cantado pelo ator que interpreta Erasmo Carlos, que na época integrava a banda The Snakes, grupo que também tinha Tim Maia. Aliás, foi durante o tempo desse grupo que Tim ensinou Erasmo a tocar violão.

Vamos curtir e relembrar a gravação original do grupo The Snakes, interpretando “Calypso Rock”, de Carlos Imperial.

Para assistir ao filme “Simonal”, clique aqui.

Para assistir ao documentário “Ninguém sabe o duro que dei”, clique aqui.

“Sou o único homem a não ter sido anistiado no Brasil”, costumava dizer Wilson Simonal.

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Nem Vem Que Não Tem

SimonalNem Vem Que Não Tem”, composta por Carlos Imperial e gravada por Wilson Simonal, foi lançada no ano de 1967 em um compacto simples, que tinha no lado B uma versão em ritmo de Pilantragem da cantiga de roda “Escravos de Jó”, que já postamos anteriormente (clique aqui para rever).

Na gravação em estúdio pode-se curtir o piano de César Camargo Mariano, que fazia parte do conjunto que acompanhava Simonal, chamado Som Três.

Ainda no mesmo ano de 1967, foi lançada novamente no álbum Alegria, Alegria em gravação ao vivo.

A canção ganhou uma versão francesa, em 1970, e foi gravada por Brigitte Bardot com o titulo de “Tu Veux ou Tu Veux Pas” (veja aqui o vídeo).

Vale a pena curtir e relembrar esse grande momento da Pilantragem, com Wilson Simonal interpretando “Nem Vem Que Não Tem”.

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Do Imperial para o Tremendão

Erasmo Carlos O sucesso que postaremos hoje foi lançado em 1967 no álbum O Tremendão, de Erasmo Carlos.

A música chama-se “Vem Quente que Eu Estou Fervendo” e, apesar de muitos pensarem ser de autoria da dupla Roberto & Erasmo, é uma composição do saudoso Carlos Imperial com Eduardo Araújo.

Carlos Imperial, o saudoso “rei da pilantragem”, foi responsável pelo lançamento de muitos cantores, além de compor grandes sucessos da era da Jovem Guarda.

A canção que curtiremos foi regravada por diversos artistas, entre eles: Léo Jaime; Barão Vermelho; Raul Seixas; Jota Quest; e Eduardo Araújo.

Já fez parte da trilha sonora da novela Império, da TV Globo, em uma gravação de Léo Jaime.

O vídeo mostra Erasmo Carlos que cantando no programa “Show do Dia 7”, exibido 7 de julho de 1967, pela TV Record de São Paulo.

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