Onde está você

Ela é uma das Divas da Bossa Nova.

Estamos falando da carioca Alaíde Costa.

Hoje vamos curtir a belíssima interpretação de Alaíde na canção de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Onde Está Você”, gravada em seu álbum de 1965.

Conforme a Wikipédia: “Mesmo atuando sem parar e deixando sua marca em momentos históricos da MPB, Alaíde conquistou sucesso nacional em poucas ocasiões ao longo da carreira. Uma delas foi em 1964, ao se apresentar no programa O Fino da Bossa, em São Paulo, cantando “Onde Está Você, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini. “No meio da apresentação, o público ficou de pé e começou a aplaudir. Foi emocionante. (…) Assim nasceu o hábito de aplaudirem a música no meio, antes isso não acontecia”, afirmou em entrevista à revista J.P.”

Coisas da nossa MPB.

Vamos curtir e compartilhar.

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Revendo Tieta

Nesta primavera européia ando curtindo as antigas novelas brasileiras.

“Mini-séries” e “casos especiais” também são revistos.

Tempos de boas produções, com grande elenco, grandes artistas, nada de militância.

A sensualidade não agredia o espectador. Toda a família curtia a programação.

Então, atualmente, estou revendo e curtindo Tieta, uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida em 1989/1990.

Inspirada no romance Tieta do Agreste, de Jorge Amado.

A fictícia Santana do Agreste, cidade onde se passa a história, era composta por 46 prédios, duas igrejas, oito ruas, duas praças, um circo abandonado e quinze ruínas. Tudo foi construído numa área de 10 000 m², em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Naquela época ainda não existia o Projac.

A trilha sonora é muito boa e, uma das canções que mais gosto, é “Coração do Agreste”, interpretada por Fafá de Belém, de autoria de Moacyr Luz e Aldir Blanc.

Vale a pena curtir e compartilhar.

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O Adeus de Juca Chaves

Neste dia 25 de Março de 2023, faleceu em Salvador, o grande Juca Chaves, aos 84 anos.

Músico, cantor, compositor e humorista, Juca Chaves enfrentou a censura do regime militar com suas modinhas.

O grande “menestrel” também não aceitava os tristes governos que aconteceram depois de proclamada a “nova república”, principalmente os do PT.

Em 2015 Juca compôs “Adeus em ritmo de lava jato”, já prevendo o impeachment da Dilma.

Vale a pena curtir e compartilhar.

O carioca Juca Chaves foi exilado em Portugal nos anos 70, depois na Itália, e, quando retornou ao Brasil, nos anos 80, decidiu viver na Bahia.

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Sempre Brasil

Mais uma vez, voltando aos posts.

Confesso que a escolha de músicas e cantores tornou-se uma difícil tarefa para mim. Cada vez mais me decepciono com os ídolos nacionais da MPB que demonstram, a cada dia, um sentimento contra a nação brasileira. Nada importava para muitos deles, apenas viver das verbas governamentais. As panelinhas formadas impediam a descoberta e lançamento de novos valores, a não ser que comungassem com os ideais da “turma”.

Mas, enquanto eles gritam e cantam palavras de ordem em seus palcos, no exterior o povo ainda aprecia as músicas brasileiras de boa qualidade.

Eh o caso de “Aquarela do Brasil”, que foi composta por Ary Barroso em 1939. mas só alcançou sucesso em 1942, quando foi incluída na trilha sonora do filme de animação “Saludos Amigos”, da Disney.

No vídeo abaixo veremos o grupo italiano Anima Nova interpretando este sucesso de mais de 80 anos.

Vale a pena curtir e compartilhar.

Vamos torcer para que tenhamos novos valores na MPB.

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A decadência da ABL

Enfim, continuamos a ver a continuidade do aparelhamento das instituições brasileiras.

Agora foi a ABL (Academia Brasileira de Letras), que, depois de incluir a atriz/militante Fernanda Montenegro, recebe o cantor/compositor, e também militante, Gilberto Gil.

Gil, que iniciou sua carreira em meados dos anos 60, teve como seu primeiro sucesso “Procissão”, lançado em compacto, junto com “Roda”.

A cancao foi posteriormente incluida em seu album de 1968, com acompanhamento do grupo Os Mutantes, destacando um belo solo de guitarra.

Cabe lembrar que, em 1967, a “Marcha Contra a Guitarra Elétrica”, que dizia procurar defender os artistas nacionais da “dominação cultural estrangeira”, organizada por Ellis Regina, contou com a participação de diversos artistas, inclusive Gilberto Gil.

Coincidência do destino, a capa do LP de 1968 de Gil mostra o cantor vestindo fardas militares e, agora, com essa nova indicação, passara a vestir um “fardão” da ABL.

Vamos relembrar “Procissão”, com a bela participação de Os Mutantes.

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