A Velha Jovem Guarda

50 Anos de Estrada Neste 19 de Abril de 2021 comemora-se, como em todos os anos, o Dia do Índio.

Uma data celebrada e lembrada na música de Jorge Ben Jor (que antes era Jorge Ben), gravada e eternizada por Baby do Brasil (que antes era Baby Consuelo). Para ver o post sobre o Dia do Índio, clique aqui.

Esses artistas vivem trocando de nome, adicionando letras ou adjetivos. Mas, cada um com a sua mania.

E por falar em manias, hoje vamos curtir uma canção do Rei das manias (a mais destacada é a de só vestir azul e branco).

Trata-se de Roberto Carlos que completa hoje seus 80 anos.

É natural que a Jovem Guarda, com o passar dos anos, se torne a Velha Guarda.

Uma outra mania do Rei era colecionar carros e, em algumas músicas, se referenciava aos veículos ou seu modo de dirigir.

Hoje vamos curtir “Parei na contramão”, composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, lançada no álbum Splish Splash, de Roberto Carlos, no ano de 1963.

O vídeo faz parte do DVD de Erasmo Carlos, 50 Anos de Estrada (gravado Ao Vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro), onde Roberto e Erasmo interpretam a canção em um belo dueto. O show, gravado em julho de 2011, comemorava os 70 anos do Tremendão Erasmo Carlos.

Vale a pena ressaltar a excelente segunda voz feita por Erasmo.

Vamos curtir e compartilhar.

Parabéns para Roberto Carlos !

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Mais uma sobre “carros” na MPB

Ed Wilson Essa é do tempo da Jovem Guarda.

Composição de Renato Barros, líder do conjunto Renato e Seus Blue Caps. Conjunto que Ed Wilson fundou com seus irmãos Paulo César Barros e Renato Barros.

A gravação foi lançada em um compacto simples de Ed Wilson (o que hoje conhecemos como single) no ano de 1964 e chama-se “O Carro do Papai”.

Um rock gostoso que animou muitas tardes de domingos.

Vamos curtir e compartilhar.

 

Quem nunca pediu emprestado o carro do papai?

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Carros na MPB (3)

Toninho Horta e Fernando BrantSeguindo nossa série “Carros na MPB”, vamos postar um sucesso consagrado pelo lendário grupo mineiro “Clube da Esquina”.

Entre diversos componentes destacaremos, hoje, dois nomes: Fernando Brant e Toninho Horta.

Essa incrível dupla de compositores fizeram, entre outros sucessos, a bela canção “Manuel, o Audaz”.

Muitas historias sobre a música tem sido divulgadas através da internet mas, segundo entrevista com Fernando Brant no site Pagina da Música, a verdadeira historia seria esta :

PM – E a história de ‘Manoel, o Audaz’?.

FB – Era um jipe Land Rover que eu tinha. Foi o primeiro empréstimo bancário que eu fiz, 500 cruzeiros na Caixa Econômica Estadual. Era um jipe legal, mas bem velho. Tinha uma folga no volante danada.

PM – Só você entendia o carro.

FB – É. Mas aquela história que o Toninho Horta conta no show é tudo mentira (risos). Mas tudo bem. Ele gosta de contar lá aquela história. Vale (risos). Eu andava mais no centro aqui porque o jipe era muito velho. Ele tinha tração nas 4 rodas, era feito para guerra. Eu pegava essas ladeiras, punha em quarta e subia. Só faltava subir em poste. Aí, quando ele me deu a música, eu resolvi fazer. Eu chamei de Manoel, o Audaz por causa de uma brincadeira. Não tem o Dom Manuel, o Venturoso, rei de Portugal? Então, esse aqui é Manoel, o Audaz. Era o nome do jipe. Veio a música e eu falei “isso aqui está com a cara do meu jipe…” Aí contei esse negócio de viajar, sair ao ar livre.

HQ_ClubeEsquina_Manoel-Audaz

 

No livro “Histórias do Clube Da Esquina”, de Laudo Ferreira (texto e arte) e Omar Viñole (cores), um documentário em quadrinhos que mostra a historia desse famoso grupo, encontramos uma página que confirma o relato acima.

Vejam a página na foto ao lado.

Agora, para finalizar esse post em grande estilo, ouçam Toninho Horta e Lô Borges, outro grande integrante do Clube da Esquina, interpretando “Manuel, o Audaz” :

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Letra da Música:

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Carros na MPB (2)

Continuando nossa série sobre os carros na MPB, vamos postar um sucesso que fala especificamente de uma marca de automóvel brasileiro que teve sua época nos saudosos anos 60 : o Simca Chambord.

Simca ChambordSimca Chambord foi o nome de um automóvel produzido pela Simca francesa entre 1958 e 1961, desenvolvido a partir do Simca Versailles. Tal como este, imitava os automóveis americanos da época. Foi o primeiro automóvel de luxo a ser construído no Brasil sob licença, desde 1959 até 1967. O Chambord também marcou uma época por ser o veículo usado pelo ator Carlos Miranda, protagonista da popular série de TV – O Vigilante Rodoviário.

Apesar de sua boa aparência, a primeira versão do Chambord tinha o desempenho comprometido pelo motor Aquilon, um V8 fraco de válvulas no bloco, herança da Ford francesa, o que lhe valeu o apelido jocoso de “O Belo Antônio” (bonito, mas impotente). Em 1964 sua carroceria foi reformulada e recebe o motor Tufão de 100hp.

Camisa de VenusSimca Chambord é o nome de uma canção da banda brasileira Camisa de Vênus, que fazia uma homenagem ao veículo.

Camisa de Vênus é uma banda de rock brasileiro que foi formada em Salvador em 1980 e encontra-se em atividade até hoje. Fez grande sucesso no cenário brasileiro dos anos 80, sendo uma banda tida como mais “suja” do que as outras pelo seu nome (na época era muito utilizado como sinônimo de preservativo) e pelos palavrões nas letras. Suas principais músicas são: Bete Morreu, Eu Não Matei Joana D’Arc, Simca Chambord, Deus Me Dê Grana e Só o Fim.

Vejam o clip de “Simca Chambord” :

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Letra da Música:

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Carros na MPB (1)

O desejo de todos (ou quase todos) os garotos é ter um carro.

Roberto CarlosAo completar seus 18 anos, o jovem ansioso, corre apressadamente para tirar sua Carteira de Motorista (ou Carta, para os paulistas) e, assim que consegue, fica louco para dirigir e desfrutar de seu novo estilo de “liberdade”.

A primeira coisa é pedir a chave do carro dos pais. Quer levar a namorada para um passeio ou curtir um “role” com os amigos. Existem, ainda, uns mais exaltados que preferem “pisar fundo” e fazer besteira em “pegas” e “rachas”, um exemplo ridículo alimentado por antigos filmes americanos.

Mas o ideal mesmo é conseguir seu próprio carro. Pode ser um “surradinho”, “rodado”, não importa, ele vai mesmo equipar o auto com os acessórios que apresentem o seu estilo. Afinal, o carro será seu “cartão de visitas”, deve estar de acordo com o estilo do dono.

O carro também faz parte de varias musicas na MPB. E, nesta serie de posts que iniciamos hoje, vamos postar alguns desses sucessos.

Iniciaremos com uma canção de Roberto Carlos e Erasmo Carlos: “As Curvas da Estrada de Santos”. Gravada por Roberto Carlos em 1969, se tornou um dos seus maiores sucessos, sendo obrigatória nos shows do músico.

Entre diversas regravações, escolhemos uma mais atual, de 2013, com Lulu Santos dando uma nova roupagem a canção :

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Letra da Música:

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16 anos sem Mamonas Assassinas

Mamonas Assassinas

Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico.

O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, pagode e o vira português.

A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas (de 1990 até 1995 o grupo se chamava Utopia), durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses) e não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso.

Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante. Álbum este, que com letras bem-humoradas, como Pelados em Santos, Robocop Gay, Vira-Vira, 1406 e Mundo Animal, os levou ao sucesso estrondoso.

Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

Vejam o clipe da música “Pelados em Santos”:

O logotipo da banda é uma inversão do logotipo da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça, formando assim um M e um A de “Mamonas Assassinas“. Um veículo da empresa alemã é citado na canção “Pelados em Santos“: a Volkswagen Brasília, e na canção “Lá vem o Alemão” a Volkswagen Kombi.

Vejam a historia desse famoso grupo no vídeo (completo) abaixo :

Mamonas Para Sempre. DVD lançado em 2011.

Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de Março de 1996. Porém em 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo LR-25D – PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira – SP, numa tentativa de arremeter voo, matando todos que estavam no avião. O enterro, no dia 4 de Março, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto).

Os integrantes da banda eram:

Letra da Música:

Fontes: